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ToggleDiferença entre Erro e Maldade
“Erro é um ato falho ou impensado cometido por uma pessoa bem-intencionada. Jamais confunda isso com canalhices deliberadas e recorrentes.”
⚖️ O que é erro, o que é maldade?
Nem todo tropeço é sinal de má intenção. Nem todo deslize merece condenação definitiva. Já julguei mal pessoas que erraram comigo, acreditando que seus atos eram fruto de maldade — quando, na verdade, eram apenas fruto de imaturidade, ignorância ou cansaço emocional. Essa confusão entre erro e maldade — nossa palavra-chave — é mais comum do que parece. E mais perigosa do que imaginamos.
Um erro é, por definição, um ato falho, fruto da limitação humana. É o engano de quem tentou acertar, mas falhou. Erros, em sua maioria, carregam arrependimento e desejo de reparação. Maldade, por outro lado, é a escolha consciente de ferir, manipular, mentir ou explorar. É a repetição fria e calculada de atitudes que causam dano ao outro — sem culpa, sem freio, sem remorso.
A Bíblia faz essa distinção com clareza. Quando Pedro nega Jesus, está diante de um erro: ele tem medo, vacila, chora amargamente depois. Mas quando Judas o trai, há cálculo, frieza, premeditação. Ambos erraram. Mas só um se arrepende. Só um busca perdão. E só um volta ao caminho da vida.
Carl Jung explicava que dentro de todos nós há uma sombra — a parte inconsciente, onde estão desejos reprimidos e impulsos destrutivos. Às vezes, um erro é fruto de um momento em que essa sombra escapou. Mas é possível reconhecer, integrar, curar. A maldade, no entanto, é quando alguém se alia à própria sombra e decide viver por ela, conscientemente.
O desafio é que, emocionalmente feridos, tendemos a nivelar tudo como ofensa imperdoável. A dor cria um filtro de julgamento. E é aí que corremos o risco de condenar como maligno alguém que simplesmente errou — ou pior, de desculpar como erro o que é, na verdade, pura canalhice.
Lutar contra esse julgamento exige maturidade espiritual. Em João 7:24, Jesus nos alerta: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.” E a justiça reta começa no coração que busca discernir com compaixão — mas sem ingenuidade.
Saber diferenciar erro de maldade não é relativizar a dor, mas garantir que nosso olhar permaneça limpo. Porque, ao confundir os dois, corremos o risco de endurecer o coração para os que precisam de perdão — e de abrir portas para os que só trazem destruição.
🧠 A psicologia do arrependimento
Arrependimento verdadeiro é algo que se sente antes de se explicar. Não vem com justificativas elaboradas, mas com um quebrantamento silencioso que nasce de dentro. Já estive dos dois lados — de quem errou e de quem foi ferido. E aprendi, com o tempo e as lágrimas, a perceber a diferença entre quem apenas lamenta as consequências e quem realmente se arrepende do que fez.
Na psicologia, o arrependimento envolve consciência, empatia e responsabilidade. A pessoa que erra — e é bem-intencionada — reconhece o dano causado, sofre com o impacto disso e se compromete com uma mudança real. Ela não culpa o outro, não tenta se isentar. Ela sente, assume, transforma.
Carl Jung abordava esse processo como parte da integração da sombra. Quando uma pessoa erra e reconhece esse erro, ela não apenas vê o lado escuro de si mesma — ela escolhe enfrentá-lo e transformar-se. Esse movimento interior é o que torna o erro uma oportunidade de crescimento. É um convite à maturidade e à cura, tanto para quem errou quanto para quem foi ferido.
Mas a maldade não se arrepende. Ela pode se esconder atrás de palavras bonitas, de desculpas teatrais, mas carece de verdade. O mal intencional não tem empatia — apenas manipula para evitar perdas ou manter poder. É recorrente, calculado e frio. Por isso, discernir entre um erro acompanhado de arrependimento e uma estratégia de manipulação emocional é vital.
Jesus nos dá um exemplo claro disso na parábola do filho pródigo. O filho não retorna com justificativas, mas com humildade. Ele diz: “Pai, pequei contra o céu e contra ti.” Ele não tenta se defender, não culpa o irmão, não esconde sua dor. E o pai, cheio de compaixão, o acolhe. Essa é a força do arrependimento sincero — ela reabre o caminho para a reconciliação.
A diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave de foco, passa por esse crivo: o arrependido muda. O mau se justifica para continuar. O arrependido pede perdão. O mau manipula para ser desculpado, sem intenção de transformação.
Perceber isso exige calma e escuta espiritual. Quando aprendemos a enxergar com os olhos de Deus, conseguimos proteger o coração sem fechá-lo. Perdoar sem nos submeter. E dar nova chance a quem tropeçou — sem reabrir a porta para quem insiste em ferir.
🩹 Perdão para erros, limites para maldades
Perdoar não é esquecer. E muito menos permitir que tudo se repita. Já ouvi muitos ensinamentos distorcidos sobre o perdão cristão — como se amar o próximo fosse sinônimo de aceitar abusos, suportar injustiças silenciosamente ou conviver com quem insiste em nos ferir. Mas isso não é compaixão — é autoabandono. E Jesus nunca nos pediu isso.
A diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave, é essencial nesse ponto. Quem erra e se arrepende merece o perdão — e, quando possível, a reconciliação. Mas quem pratica o mal de forma recorrente, com frieza e sem remorso, precisa ser afastado. Não por ódio, mas por amor — inclusive por amor a si mesmo.
Jesus perdoou a mulher adúltera com ternura, mas lhe disse: “Vai e não peques mais.” Ele acolheu o erro, mas também estabeleceu um limite claro. O perdão não apaga a responsabilidade. Ele a transforma em oportunidade de redenção. Quando alguém pisa em nosso coração, mas demonstra arrependimento sincero, cabe a nós oferecer o bálsamo do perdão. Mas quando a pisada é deliberada, repetida e sem sinal de mudança, cabe-nos dizer: basta.
Carl Jung nos ajuda a entender que aceitar o mal do outro sem discernimento não é virtude, mas sintoma de uma psique ferida. Muitas vezes, quem não coloca limites cresceu acreditando que amor é suportar tudo. Mas isso só prolonga o ciclo de dor. O mal, quando não confrontado, se sente à vontade para se multiplicar.
O apóstolo Paulo nos orienta em Romanos 16:17 a nos afastarmos de quem causa divisões e escândalos, mesmo que se diga irmão na fé. O amor cristão não é ingênuo. Ele é cheio de verdade. E a verdade liberta — inclusive da necessidade de agradar ou salvar quem não quer ser salvo.
Perdoar é essencial para manter o coração limpo. Mas proteger-se é essencial para manter a alma viva. Uma coisa não exclui a outra. Você pode perdoar e se afastar. Pode orar por quem o feriu e, ainda assim, não permitir que essa pessoa continue presente na sua vida.
A fé não é submissão ao mal. É coragem de amar com sabedoria. E isso começa por aprender a distinguir um erro redimível de uma maldade destrutiva.
🧍 A persona e a sombra: o olhar de Jung
Dentro de cada um de nós existe uma dualidade que Carl Jung chamou de persona e sombra. A persona é aquilo que mostramos ao mundo: nossas boas maneiras, nossos valores, nossa imagem social. Já a sombra é tudo o que escondemos — impulsos, traumas, medos, desejos inconfessáveis. E entender essa dinâmica é fundamental para compreender a diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave.
Todos nós, sem exceção, erramos. Em algum momento, deixamos que a sombra escapasse — falamos o que não devíamos, reagimos com raiva, agimos por impulso. Esses momentos não nos tornam maus. Nos tornam humanos. O problema surge quando a pessoa se recusa a ver a própria sombra, ou pior, se entrega a ela deliberadamente.
A maldade nasce não de um tropeço, mas de uma escolha. É quando a pessoa reconhece o mal que habita nela — e, ao invés de combatê-lo, alimenta-o. Começa com justificativas (“sou assim mesmo”, “ninguém é perfeito”) e evolui para uma vida de atitudes frias, manipuladoras, destrutivas. É a sombra sendo abraçada como estilo de vida.
Jung dizia que o verdadeiro crescimento espiritual acontece quando temos coragem de olhar para a sombra, aceitá-la como parte de nós, e então escolher o bem. Esse é o processo de individuação: tornar-se inteiro, não perfeito. Quem erra e reconhece o erro está nesse caminho. Quem pratica o mal e o racionaliza, se afasta dele.
Jesus conhecia a natureza humana profundamente. Ele confrontava os fariseus — homens que vestiam uma persona perfeita, mas por dentro estavam cheios de podridão (Mateus 23:27). Ao mesmo tempo, Ele acolhia os publicanos e pecadoras — pessoas que, embora pecadoras, não negavam sua sombra, e por isso podiam ser transformadas.
A grande armadilha é viver escravo da persona, fingindo bondade enquanto age com malícia — ou, do outro lado, mergulhar na sombra achando que não há mais saída. O caminho cristão é diferente: ele passa pela cruz. Pela confissão sincera, pelo arrependimento real, pela escolha diária de viver à luz.
Discernir entre erro e maldade começa por dentro. Quem não reconhece a própria sombra, dificilmente saberá discernir com justiça a atitude do outro. Mas quando a luz de Deus nos revela quem somos — e nos transforma —, passamos a ver com mais clareza: não com julgamento, mas com sabedoria. E isso muda tudo.
💔 Quando a dor distorce o julgamento
A dor tem um poder enorme de distorcer a forma como enxergamos o mundo. Já vivi situações em que, ferido por atitudes de alguém, comecei a interpretar todos os gestos daquela pessoa — até os mais inocentes — como parte de um plano para me machucar. É natural: quando estamos machucados, nossa percepção se fecha em modo de defesa. Mas é aí que corremos o risco de confundir um erro com uma maldade. E a consequência disso pode ser devastadora para nós e para quem nos cerca.
Quando não curamos nossas feridas, passamos a julgar o mundo através delas. A traição que sofremos ontem nos faz desconfiar das intenções sinceras de hoje. A agressividade que recebemos no passado nos torna intolerantes diante de falhas pequenas. E sem perceber, começamos a aplicar condenações severas a quem apenas tropeçou — porque a dor ainda grita dentro de nós.
Essa confusão é uma armadilha espiritual e emocional. A diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave de foco, torna-se quase invisível quando nossa alma está sangrando. E é por isso que a cura interior é tão importante. Porque só um coração limpo consegue enxergar com clareza.
Jesus, mesmo traído, humilhado e crucificado injustamente, ainda conseguia discernir. Ele olhava para aqueles que o feriam e dizia: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” Isso não é fraqueza — é autoridade espiritual. É a visão de quem não confunde cegueira com perversidade. Ele sabia que alguns ali eram apenas ignorantes. Outros, sim, estavam dominados pelo mal. E tratava cada um conforme a verdade.
Carl Jung falava da projeção como um mecanismo de defesa comum: projetamos nos outros aquilo que não conseguimos lidar dentro de nós. Às vezes, o mal que atribuímos ao outro é, na verdade, uma dor não resolvida em nós. Por isso, antes de julgar o que foi feito, é preciso perguntar: de onde estou olhando? A partir da ferida ou da sabedoria?
Os estoicos também nos alertam sobre isso. Epicteto dizia que devemos examinar nossas impressões antes de reagir a elas. A dor emocional, quando não filtrada pela razão e pelo espírito, se transforma em lente turva. E enxergar mal nos leva a agir mal — mesmo quando achamos que estamos certos.
Por isso, buscar cura é mais do que um alívio pessoal. É um ato de justiça. É dar ao outro o direito de ser avaliado com discernimento, e não com a lente da nossa história mal resolvida. E é, também, uma forma de libertar o nosso próprio coração da prisão da amargura.
✝️ O exemplo de Jesus: compaixão sem ingenuidade
Jesus é a expressão perfeita da misericórdia. Mas também é a expressão perfeita da verdade. Ele nos mostrou que é possível ser profundamente compassivo sem jamais ser ingênuo. E nesse equilíbrio sagrado está uma lição poderosa sobre como lidar com as pessoas que erram — e, principalmente, sobre como discernir a diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave.
Jesus acolheu Zaqueu, que havia explorado os pobres, porque viu em seus olhos o desejo sincero de mudança. Sentou-se à mesa com ele, não para validar seus atos, mas para libertá-lo. Ao mesmo tempo, confrontou duramente os fariseus, que usavam a religião para manipular, humilhar e controlar os outros. A diferença entre os dois? O coração. Um estava aberto ao arrependimento. Os outros, endurecidos em sua própria justiça.
Cristo perdoou Pedro, que o negou, mas não deixou de olhá-lo com dor e verdade. Ele se calou diante de Herodes e Pilatos, mas respondeu com firmeza a Anás e Caifás. Ele chorou por Jerusalém, mas também a advertiu com clareza. Jesus nunca se deixou enganar por aparências ou discursos bonitos. Seu amor não era cego. Era pleno. E justamente por isso, sabia quando se calar, quando perdoar, quando se afastar e quando confrontar.
Essa postura é uma referência para nós. Muitas vezes confundimos amor com permissividade, compaixão com tolerância a abusos. Mas seguir a Cristo é aprender que há tempo para acolher e tempo para se retirar. Tempo para abraçar e tempo para dizer “basta”. Amor verdadeiro não protege o pecado — ele resgata o pecador. Mas só se o pecador quiser ser resgatado.
Carl Jung via isso como um nível avançado de consciência espiritual: a capacidade de olhar para a escuridão sem ser engolido por ela. Jesus tinha essa consciência em plenitude. Ele via a sombra das pessoas — e mesmo assim as amava. Mas nunca permitia que essa sombra ditasse os termos da relação. Sua compaixão vinha sempre acompanhada de discernimento.
E nós, como seguidores d’Ele, somos chamados a fazer o mesmo. Não julgar segundo a dor. Não perdoar por carência. Não aceitar tudo por medo de parecer duros. Mas amar com profundidade, falar com verdade e agir com justiça.
Porque a compaixão de Jesus não passava a mão na cabeça de ninguém — ela tocava o coração para que houvesse mudança. E só assim é possível viver a verdade em amor.
🛑 Discernimento espiritual: amar sem aceitar tudo
Amar não é permitir tudo. Amar não é dizer "sim" a toda atitude, nem manter por perto quem insiste em ferir. Amar, na perspectiva bíblica, é desejar o bem mais profundo do outro — e isso inclui a verdade, o limite e, às vezes, o afastamento. O amor cristão é um amor maduro, e ele só se sustenta quando há discernimento espiritual.
Já passei por situações em que precisei me afastar de pessoas que amava. Não por falta de perdão, mas por lucidez. Porque, apesar do carinho que sentia, suas atitudes repetidas já não eram apenas erros — eram padrões destrutivos. E continuar ali seria permitir que minha alma fosse lentamente corroída. O discernimento, nesse momento, foi meu escudo. O amor, meu guia.
A diferença entre erro e maldade, nossa palavra-chave de foco, exige exatamente esse discernimento. Erros pedem perdão. Maldades exigem proteção. Uma pessoa que tropeça e reconhece é digna de acolhimento. Mas quem repete maldades, manipula, inverte culpas e causa dano de forma consciente — essa precisa ser tratada com distância e oração, não com convivência e tolerância.
O apóstolo João, conhecido como o discípulo do amor, nos adverte com clareza: “Não tenham comunhão com as obras infrutíferas das trevas, mas antes as reprovem.” (Efésios 5:11). Amar não é compactuar. É querer que o outro seja melhor — mas não à custa da própria integridade.
Carl Jung chamava isso de autoproteção psíquica. Pessoas espiritualmente maduras sabem que sua alma é um território sagrado, e que precisa ser guardada com zelo. Não se trata de orgulho ou mágoa. Trata-se de responsabilidade espiritual. Assim como não expomos nosso corpo a toxinas mortais, também não devemos expor nossa alma a relacionamentos tóxicos, disfarçados de "boas intenções".
Os estoicos também valorizavam esse discernimento. Sêneca dizia: “Devemos dar ao outro o que ele é capaz de receber, não tudo o que temos a oferecer.” Isso é sabedoria prática — e, espiritualmente, é maturidade emocional.
Jesus nos ensina a amar os inimigos, sim. Mas amar não significa manter contato íntimo, nem permitir abusos. Significa orar por eles, desejar sua salvação, mas não nos colocarmos em caminhos de destruição. Significa deixar o coração limpo, mas as fronteiras bem definidas.
Porque o amor que tudo suporta, como diz Paulo em 1 Coríntios 13, suporta com esperança — não com cegueira. E é exatamente isso que o discernimento espiritual nos permite fazer: amar sem sermos dominados, perdoar sem sermos feridos de novo, e seguir em paz com Deus, com os outros — e conosco mesmos.
🙏 Entre o perdão e o limite: amar com sabedoria
A vida nos coloca diante de pessoas que erram, e diante de pessoas que nos ferem com intenção. Discernir entre uma coisa e outra é mais do que uma necessidade emocional — é um chamado espiritual. Porque perdoar a quem erra é seguir o coração de Cristo. Mas permitir que a maldade nos consuma em nome de uma falsa espiritualidade é trair a sabedoria que o próprio Deus nos oferece.
A verdadeira maturidade está em saber que a diferença entre erro e maldade não está apenas no ato em si, mas na intenção e na recorrência. Está no arrependimento que gera mudança — ou na frieza que insiste em repetir. E está, sobretudo, no nosso olhar: um olhar que precisa estar limpo para julgar com justiça, mas também protegido para não se deixar enganar.
Jesus nos chama a perdoar, sim — mas não nos pede para sermos ingênuos. Ele perdoava com verdade. Tocava com discernimento. Amava com coragem. Que nós aprendamos a fazer o mesmo: acolher quem erra e deseja mudar, e nos afastar de quem escolhe ferir sem remorso.
Se você tem confundido erros com maldades, peça a Deus clareza. Se está cansado de relevar comportamentos destrutivos, peça forças para colocar limites. E se, por outro lado, tem julgado com dureza quem apenas tropeçou, abra o coração para o perdão. Porque o amor não é cego — ele enxerga com os olhos de Deus. E só assim liberta.
📚 Dica de Leitura
As 12 Etapas do Perdão – Paul Ferrini
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