108. A Coragem de Decidir: O Valor da Ação Mesmo Diante do Erro

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“Tomar uma decisão, ainda que errada, denota coragem e presença de espírito. Isso vale mais que a morbidez de uma estabilidade infeliz.”

A Coragem de Decidir

A Coragem na Decisão

Tomar uma decisão, mesmo sabendo que há a possibilidade de errar, é um ato de coragem. Esse tipo de decisão demonstra que você está presente no momento, disposto a enfrentar as consequências de suas escolhas e a aprender com elas. O filósofo Søren Kierkegaard afirmou que “a angústia é o vértice da liberdade”, indicando que a capacidade de escolher, mesmo diante do medo ou da incerteza, é uma expressão máxima da liberdade humana. Decidir, portanto, é um ato que revela não só coragem, mas também a disposição para viver de forma autêntica. A Coragem de Decidir

A Paralisia da Estabilidade Infeliz

A busca por estabilidade é natural, mas quando essa estabilidade se torna uma prisão, ela perde o valor. Viver em uma situação infeliz, mas estável, pode parecer seguro, mas na verdade, é uma forma de paralisia emocional e mental. Essa estabilidade infeliz, quando mantida por medo de errar, suprime o potencial de crescimento e a possibilidade de alcançar uma vida mais plena. Como disse o escritor Paulo Coelho: “a maior aventura que você pode viver é a de viver os sonhos que sempre teve medo de seguir.” A Coragem de Decidir

O Valor do Erro

Errar faz parte do processo de viver e crescer. Uma decisão errada, quando tomada com coragem e presença de espírito, é uma oportunidade de aprendizado e transformação. Friedrich Nietzsche nos lembra que “o que não me mata, me fortalece”. Um erro, longe de ser uma falha irreparável, pode ser o catalisador de novas experiências, de novos conhecimentos e de um entendimento mais profundo de si mesmo e do mundo ao seu redor. A Coragem de Decidir

A Decisão Como Ato de Presença

Tomar uma decisão, especialmente em momentos de incerteza, exige estar plenamente presente. Isso significa que você está consciente de suas opções, de suas limitações e das possíveis consequências, mas ainda assim, escolhe agir. Essa presença de espírito é o que diferencia aqueles que simplesmente existem daqueles que realmente vivem. A capacidade de decidir, de agir, é um reflexo de um espírito ativo e comprometido com a própria vida. A Coragem de Decidir

Rompendo com a Morbidez

A estabilidade infeliz é uma forma de morbidez, uma estagnação que drena a vitalidade e o entusiasmo pela vida. Tomar uma decisão, mesmo que resulte em erro, é um ato de ruptura com essa estagnação. É a escolha de viver com intensidade, de buscar a alegria e o crescimento, em vez de aceitar passivamente uma existência insatisfatória. Como o poeta William Ernest Henley escreveu em “Invictus”: “Sou o mestre do meu destino, sou o capitão da minha alma.” A Coragem de Decidir

Reflexões Finais e Sugestão de Leitura

Para aqueles que desejam explorar mais sobre a importância da decisão e da ação na busca por uma vida significativa, recomendo o livro “Sobre o Sentido da Vida“ de Viktor Frankl. Nele, Frankl, que sobreviveu ao Holocausto, fala sobre como a busca por sentido e a capacidade de tomar decisões, mesmo em circunstâncias extremas, são essenciais para a sobrevivência e a realização pessoal. Veja tamabém outras sugestões em nossa livraria.

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