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30. Glossário Cripto: 50 termos que todo investidor deve conhecer

Glossário Cripto

🚀 Glossário Cripto

O mercado de criptomoedas está em constante evolução — e com ele surge um vocabulário próprio, repleto de siglas, termos técnicos e jargões que podem confundir até mesmo investidores experientes.

Você já deve ter se deparado com expressões como staking, rug pull, layer 2, FUD ou liquidez travada e pensado:
“Ok, mas o que isso significa na prática?”

A verdade é que, para navegar com segurança na Web3, entender a linguagem do setor é tão importante quanto saber operar uma carteira ou escolher bons projetos. Termos mal compreendidos podem levar a decisões erradas, quedas de rendimento ou até golpes financeiros.

Pensando nisso, preparamos este Glossário Cripto com 50 termos essenciais para qualquer pessoa que deseje:

✅ Investir com segurança
✅ Participar de comunidades cripto
✅ Usar carteiras, exchanges e dApps sem medo
✅ Falar a língua da nova economia digital

As definições estão divididas por blocos temáticos para facilitar a leitura, memorização e consulta futura.


📦 1. Fundamentos e Blockchain (Termos 1 a 10)

  1. Blockchain
    Livro de registros digital, público e descentralizado onde as transações de criptomoedas são armazenadas de forma imutável e sequencial.

  2. Ledger
    É o “livro razão” ou base de dados da blockchain — cada linha representa uma transação.

  3. Token
    Representação digital de um ativo (moeda, item, ponto de acesso) dentro de uma blockchain. Pode ter utilidade, valor ou função específica.

  4. Smart Contract
    Contrato digital programável que executa ações automaticamente quando certas condições são atendidas, sem necessidade de intermediários.

  5. Hash
    Sequência única de letras e números que representa dados de forma criptografada — usada para segurança e verificação na blockchain.

  6. Gas Fee
    Taxa paga para executar ações na blockchain (como enviar tokens ou interagir com contratos). Varia conforme a demanda da rede.

  7. Genesis Block
    O primeiro bloco de uma blockchain. No Bitcoin, foi minerado por Satoshi Nakamoto em 3 de janeiro de 2009.

  8. Node (Nó)
    Computador que participa da rede blockchain validando, armazenando e transmitindo dados. Quanto mais nós, mais descentralizada é a rede.

  9. Fork
    Divisão de uma blockchain em duas versões. Pode ser hard fork (mudança radical) ou soft fork (ajuste leve). Ex: Bitcoin Cash nasceu de um hard fork do Bitcoin.

  10. Layer 1 / Layer 2
    Layer 1 é a blockchain principal (ex: Ethereum, Bitcoin). Layer 2 são soluções construídas sobre ela para aumentar escalabilidade e reduzir taxas (ex: Arbitrum, Polygon).


🪙 2. Tipos de Criptoativos (Termos 11 a 20)

  1. Bitcoin (BTC)
    A primeira e mais conhecida criptomoeda. Criada por Satoshi Nakamoto em 2009, o Bitcoin é considerado uma reserva de valor digital, com oferta limitada a 21 milhões de unidades e funcionamento descentralizado.

  2. Altcoin
    Qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin. Exemplos: Ethereum (ETH), Solana (SOL), Cardano (ADA), Avalanche (AVAX).

  3. Stablecoin
    Criptoativos com valor atrelado a uma moeda estável, como o dólar. Ex: USDT (Tether), USDC (Circle). Usadas para proteção contra volatilidade e para transações rápidas.

  4. Utility Token
    Token criado para oferecer acesso a um serviço ou produto dentro de um ecossistema. Ex: BNB (Binance), que reduz taxas dentro da corretora Binance.

  5. Security Token
    Token que representa um ativo financeiro tradicional, como ações ou debêntures. Está sujeito à regulação de valores mobiliários.

  6. NFT (Non-Fungible Token)
    Token único e indivisível que representa posse de um item digital — como arte, música, certificados ou objetos de jogos.

  7. Wrapped Token
    Token que representa outro ativo em uma blockchain diferente. Ex: WBTC (Wrapped Bitcoin) é Bitcoin compatível com a rede Ethereum.

  8. CBDC (Central Bank Digital Currency)
    Moeda digital emitida por um banco central. Ex: e-CNY (China), Drex (Brasil). São centralizadas e programáveis.

  9. Real World Assets (RWA)
    Ativos do mundo real (como imóveis, precatórios, commodities) representados em blockchain via tokenização. Prometem gerar rendimento estável e integração com DeFi.

  10. Shitcoin
    Termo pejorativo para tokens sem propósito real, utilidade ou transparência. Muitos são criados apenas para especulação ou golpes.


📈 3. Mercado e Investimento (Termos 21 a 30)

  1. Exchange
    Plataforma onde é possível comprar, vender ou trocar criptomoedas. Pode ser centralizada (CEX), como CoinEx, ou descentralizada (DEX).

  2. DEX (Decentralized Exchange)
    Corretora descentralizada que opera por meio de smart contracts, sem intermediários. Exemplos: Uniswap, PancakeSwap, Jupiter.

  3. Liquidez
    Facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido sem alterar seu preço. Pools de liquidez garantem que as trocas ocorram rapidamente.

  4. Market Cap (Capitalização de Mercado)
    Valor total de um criptoativo em circulação: preço × número de moedas disponíveis. Indica a relevância e maturidade do projeto.

  5. Volume
    Valor total negociado de um ativo em determinado período. Volumes altos indicam mais liquidez e interesse do mercado.

  6. ATH / ATL
    All-Time High / All-Time Low — ponto mais alto e mais baixo de preço que um criptoativo já atingiu.

  7. Pump and Dump
    Esquema de manipulação onde um ativo é inflado artificialmente (“pump”) e depois despejado (“dump”), deixando prejuízo para quem comprou no topo.

  8. Slippage
    Diferença entre o preço esperado e o preço real de execução de uma ordem. Comum em mercados de baixa liquidez ou alta volatilidade.

  9. Whale (Baleia)
    Indivíduo ou entidade que possui uma grande quantidade de um criptoativo. Suas movimentações podem impactar significativamente o mercado.

  10. FUD / FOMO
    Fear, Uncertainty and Doubt / Fear of Missing Out — termos que descrevem emoções comuns nos mercados cripto: medo e incerteza (FUD) ou medo de perder oportunidades (FOMO).


🔐 4. Segurança e Custódia (Termos 31 a 40)

  1. Seed Phrase
    Conjunto de 12 ou 24 palavras que dá acesso total à sua carteira cripto. Nunca compartilhe. Quem possui sua seed phrase, possui seus fundos.

  2. Wallet (Hot / Cold)
    Carteira digital usada para armazenar criptoativos.

  1. Autocustódia
    Prática de guardar suas próprias criptos, sem depender de exchanges ou terceiros. Exige responsabilidade, mas oferece máxima segurança e liberdade.

  2. Rug Pull
    Golpe em que os criadores de um projeto cripto “puxam o tapete”, levando todo o dinheiro dos investidores e abandonando o projeto.

  3. Phishing
    Golpe de engenharia social que tenta enganar o usuário para obter sua seed phrase, senhas ou autorizações maliciosas. Pode acontecer por links falsos, anúncios ou apps clonados.

  4. KYC / AML
    Know Your Customer / Anti-Money Laundering — processos de verificação de identidade e combate à lavagem de dinheiro, exigidos por exchanges reguladas.

  5. DAO (Decentralized Autonomous Organization)
    Organização sem hierarquia central, governada por regras codificadas em smart contracts. Decisões são tomadas por votação entre os membros/token holders.

  6. DApp (Decentralized Application)
    Aplicativo descentralizado que roda em blockchain. Exemplo: Uniswap, OpenSea, Aave.

  7. Multisig
    Carteira que requer múltiplas assinaturas para autorizar uma transação. Aumenta a segurança em projetos coletivos ou empresas.

  8. Revoke
    Ação de cancelar permissões concedidas a contratos inteligentes. Usado para evitar que dApps ou tokens maliciosos tenham acesso contínuo à sua carteira. Ferramenta recomendada: Revoke.cash.


🔗 Extras e Tendências Emergentes (Termos 41 a 50)

  1. Staking
    Processo de “travar” criptomoedas em uma rede Proof of Stake (PoS) para ajudar na validação de blocos e receber recompensas. Exemplo: ETH 2.0, Solana, Cardano.

  2. Yield Farming
    Estratégia de gerar renda passiva ao fornecer liquidez em protocolos DeFi em troca de recompensas, geralmente pagas em tokens nativos.

  3. Airdrop
    Distribuição gratuita de tokens, geralmente usada como estratégia de marketing ou recompensa para usuários da comunidade.

  4. Halving
    Evento programado no protocolo do Bitcoin (e outros) que reduz pela metade a recompensa dos mineradores. Acontece a cada 210.000 blocos (~4 anos).

  5. Mining (Mineração)
    Processo computacional que valida transações e adiciona blocos à blockchain. Recompensa os mineradores com novos tokens e taxas de transação.

  6. Layer Zero
    Infraestrutura base sobre a qual blockchains e protocolos são construídos. Exemplo: Cosmos e Polkadot são considerados blockchains Layer 0.

  7. Liquidity Pool (LP)
    Conjunto de tokens travados em contratos inteligentes que permite a troca de ativos em uma DEX. Usuários que fornecem tokens ganham parte das taxas.

  8. TVL (Total Value Locked)
    Valor total de ativos bloqueados em um protocolo DeFi. Indica o nível de confiança e adoção do projeto.

  9. DeFi (Decentralized Finance)
    Ecossistema de serviços financeiros descentralizados, como empréstimos, trocas e rendimentos, que funcionam sem bancos ou intermediários.

  10. Web3
    Próxima geração da internet, construída sobre blockchains e com foco em descentralização, propriedade de dados e economia do usuário.


🎯 Conclusão

Aprender o vocabulário do universo cripto é um passo essencial para tomar decisões conscientes, se proteger de armadilhas e aproveitar ao máximo as oportunidades da Web3.

Este glossário foi pensado para te ajudar a:

✅ Navegar com mais clareza entre exchanges, wallets e protocolos
✅ Evitar fraudes e termos mal compreendidos
✅ Construir um conhecimento sólido, de forma didática e confiável

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